Casal gay é agredido em bar em São Paulo

Mais um casal gay foi agredido em São Paulo, o crime ocorreu na noite de sexta, dia 24, em um bar no Itaim, segundo reportagem do SPTV 1ª edição deste sábado, dia 25.
O rapaz que pediu para não ser identificado disse que estava comum grupo de amigos quando foi agredido por outro rapaz “Estávamos conversando, entre amigos, quando uma pessoa veio e gratuitamente nos agrediu porque éramos um casal e por sermos um casal. Começou a falar palavras pejorativas para gente, deu um soco e começou a querer nos agredir mais”, em depoimento na delegacia o agressor disse que a briga ocorreu por causa do uso do karaokê.

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O homossexual agredido disse ainda que no 3º DP de Pinheiros encontrou problemas para registrar o caso como homofobia "houve uma tentativa de nos coibir, de tentar intimidar como nós deveríamos agir hoje", afirmou ainda ao SPTV.
Este é o segundo caso de homofobia em São Paulo nas duas últimas semanas, outro crime aconteceu no Centro de Tradições Nordestinas no dia 11 após o show da cantora Ivete Sangalo. Ao participarem do programa de Luciana Gimenez o casal foi convidado pela própria cantora para assistir à um show dela com tratamento VIP.
HOMOCÍDIOS
Apenas este ano 139 LGBTs foram assassinados no Brasil, segundo o Grupo Gay da Bahia - GGB, que monitora os casos de homocídios no país. No site mostra-se casos de assassinatos e suicídios entre homossexuais, como o de Eric Carvalho.
O suicídio entre LGBTs (entre 15 e 29 anos) é de cinco a oito vezes maior do que heterossexuais e está ligada à cultura heterocêntrica e homofobia no país, segundo o site Homofobia Mata, administrado pelo GGB.
Só nesta semana existem o registro de outros três LGBTs mortos, como do rapaz de 19 anos encontrado morto com agressões e cortes profundos no pescoço e rosto, em Nova Friburgo, no estado do Rio. Assim como da trans Lorran, de 19 anos encontrada morta sentada em um balanço em um parquinho de Petrópolis, também no Rio.
Um outro caso está sendo investigado como homofobia na Paraíba, porém a família rebate a informação de que Gilvan, de 60 anos, era homossexual. O assassino disse que mantinha um relacionamento com o aposentado e que o matou por ele ter parado de lhe ajudar financeiramente.